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eu e minha casa serviremos ao senhor

Eu e minha casa serviremos ao Senhor

As Palavras da frase acima “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, tão comumente falada pelos cristãos, tem a origem na Palavra de Deus.

Conforme o que a Bíblia nos diz em Josué 24:15: “Se, porém, não agrada a vocês servir ao Senhor, esco­lham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas eu e a minha família servi­remos ao Senhor”. ‘

Essa passagem está inserida no contexto em que Josué fez um chamamento oficial ao povo. Em Siquem se reuniram todas as tribos de Israel e quando todo o povo estava reunido, Josué fez uma grande exortação. Esse discurso de exortação começou com um resumo profético da história redentora de Israel (Josué 24:2-13).

Uma vez que após tudo que o Senhor fez em prol de Israel, que vai de livramentos e provisões à concessão de uma terra fértil, a melhor forma de retribuir a benevolente conduta de Deus era renunciar a todos os outros deuses e seguir ao Senhor.

O próprio exemplo de Josué em ser fiel ao Criador ajudaria o povo a compreender isso. A resposta do povo após ser lembrado por Josué do cumprimento das promessas do Senhor sobre aquela nação foi a do compromisso, mesmo depois de o líder de Israel tê-lo avisado das consequências de tal comprometimento.

Feita essa explicação, temos que as palavras de Josué em Josué 24.14.15 contém um raro apelo para que Israel escolhesse entre Deus e os muitos falsos substitutos. Caso o povo não optasse por Deus, escolheria entre os deuses que seus ancestrais serviram ou os deuses dos amorreus (isto é, os cananeus).

É claro que tal apelo é retórico. Da perspectiva do Senhor havia apenas uma opção. Com suas palavras famosas, Josué depôs, de forma clara e inequívoca, a favor de Deus. Assim, ele exibiu as perfeitas ações de um líder, estando disposto a seguir em frente e comprometer-se com a verdade apesar das inclinações do povo.

E em resposta à declaração de Josué, o povo reconheceu seu débito com o Senhor por causa de todas as benesses recebidas por Ele. Este era um ponto crucial. Somente a partir do momento em que os israelitas se lembrassem do que Deus fizera por eles, inclinar-se-iam a servi-lo. Moisés dissera isso muitos anos antes (Dt 8.11-17).

eu e minha casa serviremos ao senhor
eu e minha casa serviremos ao senhor

Sobre essa passagem, podemos com ela aprender que o grande perigo que nos ameaça todo o tempo é que, se adquirimos intimidade com a nossa cultura, perdemos a intimidade com Deus.

Ao se estabelecerem na nova terra, os judeus ganharam uma vizinhança marcada pelo culto à fertilidade. Quando eles plantavam e colhiam, quando iam ao mercado ou construíam suas casas, ou sepultavam seus mortos, onde quer que fossem ou o que fizessem, em tudo eram confrontados com os deuses que seus vizinhos esperavam que eles adorassem.

Para ajudar o povo a reorientar o norte de sua bússola espiritual, Josué teve de lembrá-los de sua história, de quem eram, como tinham se desenvolvido como povo e o que significava ser povo de Deus.

Em seguida a isso lançou um desafio ao povo, para que se não achassem que é bom servir ao Eterno, então que escolhessem a um deus a quem preferem servir e que fizessem ainda naquele dia. Ou seja, havia urgência nessa escolha como ainda hoje há para nós. Escolher entre o que é certo e o que é errado, entre servir a Deus ou a qualquer outro. Sabendo que na verdade só há uma escolha que leva a plena felicidade e vida eterna, uma vez que tudo que se encontra longe de Deus não passa de ilusão e levará a condenação.

Josué enfatizou que ele já tinha tomado sua decisão e junto com sua família sempre serviriam ao Senhor. Isso destaca o fato de que Deus tem um projeto para nossa família, desde o início de tudo, Ele quer que como família estejamos no centro de Sua vontade.

Isso nos mostra que Josué assumiu seu papel de líder primeiro no meio familiar e depois de forma pública perante Israel. Não adianta querer liderar qualquer coisa, se primeiro não governamos nossa própria casa, sendo primeiro exemplo de retidão para ela e depois para os de fora.

Podemos aprender também que desde a constituição do núcleo familiar quanto o próprio relacionamento e convívio no dia a dia devem estar alinhados com a Palavra de Deus. Nossa casa deve estar alicerçada na rocha, essa rocha que se chama Jesus, a verdade de Deus, para que quando as aflições e dificuldades vierem saibamos como nos posicionar, não sendo influenciados pelo meio que vivemos.

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